Vagando por becos escuros
Desenhando em ruas e muros
Meus gritos são sino de ouro
Ecoando por ouvidos puros
Cavando buracos a murros
Já meu choro é todo sujo
Deixa marcas pelas rotas que fujo
Minhas lágrimas, pistas de onde passei
Para que me siga o exército do rei
Minhas pernas tremem atrás da porta
Abro e caminho, tremendo, a boca torta
Enquanto a forca se aproxima
Sai da minha garganta a última rima
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